Distúrbios do sono mais prevalentes
Um dos distúrbios do sono mais prevalentes, a Apneia Obstrutiva do Sono, pode ter relação com a COVID-19. Os últimos estudos publicados em revistas científicas sobre esses temas destacam essa possibilidade, uma vez que há diversos fatores de risco associados entre as duas doenças.
Já sabemos que obesidade, gênero masculino, aumento da idade, doenças cardiovasculares, doenças pulmonares e diabetes parecem ser os principais fatores de risco para mortalidade no COVID-19. Esses mesmos fatores são frequentemente associados a Apneia Obstrutiva do Sono.
Com isso, a Apneia Obstrutiva do Sono pode ser um fator de risco para a piora do quadro ou até aumento da mortalidade pela COVID-19.
Uma vez que, o sono tem um papel fundamental na preservação do sistema imunológico, o tratamento da Apneia Obstrutiva do Sono é fundamental para eliminação da hipóxia intermitente, da fragmentação do sono e uma melhora na qualidade do sono, aumentando a capacidade de combate ao coronavírus.
A comunidade científica da área do sono tem buscado alternativas no desenvolvimento de estratégias para o atendimento de pacientes com Apneia Obstrutiva do Sono nesse momento de pandemia. É extremamente importante se concentrar na identificação dos casos graves de Apneia Obstrutiva do Sono e em como iniciar o tratamento. A telemedicina e a novas tecnologias que permitem o monitoramento à distância podem ser aplicadas mais frequentemente durante períodos escassez de recursos e de assistência médica, com o objetivo de melhorar o gerenciamento desses pacientes.